Pode? Pode!
Pode? Pode, estou afirmando.
Pode quando amamos.
Pode também, eu garanto,
Se, de outro modo, odiamos.
O escuro logo se torna claro,
E então, deixamos de enxergar.
O que era ruim, agora é bom,
Mas estranhamente deixamos de gostar.
Sentidos se confundem,
O sal, incrível, é capaz de adoçar
O açúcar, tão doce, perde o sabor,
Tornando agradável o amargo ao paladar
Pode, estou afirmando.
Quando tomados por sentimentos,
Que de tão distintos,
Tornam-se idênticos.
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