A porta se abre,
Um sopro gelado no rosto.
Mão no pescoço.
Sua frigidez esquenta a relação.Com o toque não se ruboriza,
Pelo contrário, empalidece.
Em silêncio, fitam-se.
Desejam-se, querem um ao outro.
Boca com boca,
Intensa troca de fluídos.
Pausa para respirar.
A língua desliza nos lábios, ainda é possível sentir seu gosto.
Recomeça, é ainda mais intenso.
Ela se doa, de corpo e alma, com toda sua essência.
Após o último suspiro, um derradeiro olhar.
É largada, vem outra em seu lugar.
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