quinta-feira, 29 de setembro de 2011

conVERSANDO

Ela

A porta se abre,
Um sopro gelado no rosto.

Mão no pescoço.
Sua frigidez esquenta a relação.

Com o toque não se ruboriza,
Pelo contrário, empalidece.

Em silêncio, fitam-se.
Desejam-se, querem um ao outro.

Boca com boca,
Intensa troca de fluídos.

Pausa para respirar.
A língua desliza nos lábios, ainda é possível sentir seu gosto.

Recomeça, é ainda mais intenso.
Ela se doa, de corpo e alma, com toda sua essência.

Após o último suspiro, um derradeiro olhar.
É largada, vem outra em seu lugar.


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